Esses dias ouvi a forte recomendação de um amigo (Paolo Garcia) sobre o livro ‘Fernão Capelo Gaivota’ do Richard Bach. Ouvi esse nome e vi que ele não me era tão estranho, lembrei que meu pai já havia me recomendado esse livro há alguns bons anos, mas eu ainda não tinha lido. Sexta-feira o comprei, comecei a ler e no sábado terminei.

Um livro ímpar, de uma simplicidade assustadora, mas de um talento em despertar no leitor sentimentos puros e nobres. Selecionei alguns trechos que me tocaram para compartilhar aqui, também como forma de provocação sobre como estamos vivendo isso no dia a dia.


Essa parte particularmente me tocou, porque assim como Fernão, sinto que nasci para ser instrutora. Mas instrutora como o Richard elucida: “doar um pouco da verdade que conhecera a alguém que pede apenas a oportunidade de vê-la por si mesma”, com bondade e amor. Ou seja, dividir o que se sabe, independente do que seja, de qual profissão se tenha, do quanto se receba para isso. E como Blaise Pascal disse uma vez: “Ninguém é tão sábio que não tenha algo pra aprender e nem tão tolo que não tenha algo pra ensinar.”

A humildade de Fernão é inspiradora! Ele não se considerava mais especial, talentoso e divino do que ninguém; a chave da questão está em compreender, aceitar o que se é e viver isso. Ter a disciplina e o esforço necessários para ser a melhor versão de si mesmo, diariamente. Sorte ou talento não bastam; é preciso de constância, disciplina, vontade.

Por último, uma lição sobre o amor. Não aquele romantizado, mas o amor verdadeiro por outro humano, o amor fraterno, o amor Humanista. Nós temos que procurar o ser humano autêntico, o bem que cada um tem e ainda ajudá-los a vê-lo em si mesmos. E se não bastasse ser um fim em si mesmo, “fica divertido quando a gente pega o jeito da coisa”. Que doçura!

Esse livro me tocou profundamente. Me ajudou e entender mais de mim, me reforçou o meu propósito, me responsabilizou enquanto ser humano; a aprender e compartilhar, amar a mim e aos outros, descobrir quem eu sou e ser. Espero que esse post também inspire você e adoraria saber quais outras reflexões passaram por aí…