Essa disponibilidade “infinita” de tempo e informação tem me feito pensar. A verdade é que tenho mais pensado do que feito qualquer outra coisa que tinha imaginado. Vim para a casa da mãe me isolar e trouxe 3 livros diferentes; trouxe os diários e caderno para escrever; trouxe o notebook com 4 abas já abertas para estudar. Além dos tantos livros e cursos disponibilizados na internet.

Mas até agora, pouquíssimo li, escrevi e estudei. Entendi mais profundamente a importância de ter prazo definido, de ter metas claras e uma rotina constante. Ter recursos infinitos me causa uma certa ansiedade. E frente a isso eu reajo com um pouco de inação. Para trabalhar eu sempre consigo vencer a barreira da inércia, com facilidade até. Mas para o resto tenho que empregar certo esforço.

E essa é a beleza do autoconhecimento: conscientizar para poder agir com mais assertividade. Se eu quiser, de fato, ler, escrever e estudar vou ter que adotar uma estratégia diferente. Definir uma agenda, metas e prazos. Ou também posso escolher priorizar as outras coisas que tenho feito: conversar mais com a mãe, participar mais das atividades da casa, fazer exercícios olhando uma live. Não tem certo ou errado, depende do que eu quero.

Tu também te sente assim? Meio perdido com tantas possibilidades? Se sim, não julga; reconhece, acolhe. Se precisar conversar, estou aqui, como coaching e como amiga. Boa quarentena!

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